Vereadores pedem, Marião atende e plano de carreira da educação sai de tramitação
Em reunião no gabinete do Prefeito Cristiano Marião, na tarde de quarta-feira (11), os vereadores de Pedro Leopoldo pediram ao chefe do executivo a suspensão de tramitação do Projeto de Lei 12/2018, que altera a lei 3.281, a qual institui o plano de carreiras e remuneração dos servidores da educação de Pedro Leopoldo.
Durante o encontro, os vereadores perceberam a necessidade de maior diálogo sobre o plano de carreira dos servidores da educação. Diante disso, o Presidente da Câmara Municipal de Pedro Leopoldo, Geraldo Louro, e os outros vereadores presentes, Sargento Aziz, Leozão Ribeiro, Marcus Marinho, Fred Piau, Antônio Carlos Magalhães, Pastor José Maria, Eldir Batista (Baixinho) e Paulinho da Farmácia, solicitaram a suspensão na tramitação.
O Prefeito Cristiano Marião percebeu o desejo dos parlamentares e rapidamente pediu sua equipe que a tramitação fosse suspensa. O projeto estava travando a pauta e, diante da falta de decisões, ocorreu a necessidade de maior diálogo entre todas as partes.
Novas reuniões vão acontecer para as partes chegarem a um acordo. A prefeitura ressalta que é necessário encontrar maneiras para fazer o pagamento. Os servidores pedem respostas. Já os vereadores sabem que é importante pagar, mas tudo precisa ser bem debatido para todos os lados conseguirem ficar alinhados.
"É a obrigação pagar. Mas tem que ser discutido como será feito. Se será dividido, se não. Os professores podem trazer ideias, o importante é sentar, negociar e acertar com os servidores", destacou o Presidente Geraldo Louro.
O vereador Leozão Ribeiro salientou que o projeto deve ser amplamente debatido. "Entendemos que o plano de carreira é necessário fazer a revisão. Da forma que estava, sem acordo entre executivo e educação, o plano seria rejeitado pelo legislativo. Todos temos que ter consciência e sabedoria para aprovar", destacou.
No último mês, a Comissão de Justiça e Redação, presidida pelo vereador Sargento Aziz, reuniu com o Secretário de Administração, Thomas Lafetá, além de Denise Romano, representante do Sindicato da categoria para esclarecimentos. "Não estamos votando contra pessoas, mas sim o projeto, o que precisa arrumar, o que pode ser melhorado. Não estamos aqui para legislar em causa própria e arrancar aplausos”, finalizou.